Confesso que não entendo acima da patavina o que se passa com a doença das OPAs. É OPA para aqui, é OPA para ali, uma nova OPA a espreitar acolá. Quem dispara a OPA diz que a OPA é amiga, quem devia receber a OPA e tratá-la bem, diz que não, a OPA é hostil e responde com uma OPA (ou contra-OPA) em sentido contrário. E ainda uma OPA não está desembrulhada vem logo outra a caminho. Um autêntico desatino. E se a economia não desemburra, os impostos aumentam, as taxas sobem e o desemprego dispara, porque raio de coisa desatou tudo que é banqueiro e empresário bem recheado a disparar OPAs a torto e direito? E como as OPAs, pelo que se lê, custam um porradão de euros, nesta fase de recessão, de onde vem tanta massa guardada, ou seja, com a falta de riqueza criada, como é que o dinheiro, do dia para a noite, desatou a multiplicar-se e a escorrer das gavetas para sustentar tanta OPA? prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Como dizem, e eu acredito, que a Bolsa está animada, quase frenética, com as acções a dispararem em alta, por causa do Carnaval das OPAs, ainda fico mais perplexo. Tanto que agradeço a uma qualquer boa alma explicadora. Não é preciso grandes orações, digam só se isto é bom, mau ou assim-assim. E, já agora, se a coisa passa ou um dia destes acaba o regabofe das OPAs num grandecíssimo estoiro.
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