O quadro político paquistanês é demasiado sortido, confuso e complexo para que me sinta à vontade para disparar sentenças. Mas crime é crime. Terror é terror. E a repulsa pelo assassinato de Benazir Bhutto é, só pode ser, de nojo radical. Sabemos que Benazir Bhutto tinha uma legião de seguidores e outra de gente que a odiava. Com réplicas repartidas de fanatismo pelo meio. O que não ajudava à saúde da democracia no Paquistão. Mas tudo, como tudo, devia ser decidida pelo voto, nunca ao tiro e à bomba.
Além do mais, da questão política e da questão da ética, Benazir Bhutto era uma mulher corajosa e muito bonita. Esteticamente, ela merecia, em vez de um assassino à sua espera, alguém que lhe oferecesse uma flor.
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