Domingo, 29 de Abril de 2007

DA REDE PARA O PAPEL

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Está quase a aparecer nas livrarias mais um blogue transformado em livro. E logo com o fio de escrita do Eduardo Pitta. A não perder esta forma de blogo-leitura: com o cheiro de papel como companhia.

Publicado por João Tunes às 12:57
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ENTREVISTA

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Aqui, uma entrevista a Luis García Pérez "Antúnez" que saiu das prisões cubanas após 17 anos e 34 dias de privação de liberdade.

Publicado por João Tunes às 00:58
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VOA!

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Publicado por João Tunes às 00:21
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Mstislav Rostropovitch (1927-2007)

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Sempre que escuto este génio tirar sons do violoncelo, convenço-me que ele só o conseguia daquela maneira sublime porque imaginava que estava a tocar um corpo de mulher.

Publicado por João Tunes às 00:06
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Sábado, 28 de Abril de 2007

DUPLA

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Enquanto alguns desejam Salazar de volta, outros querem que Carmona se vá. Cada um a puxar para o seu lado, fica difícil um qualquer amplo consenso nacional.

 

Imagem: Carmona e Salazar, quando nos longos anos em que andaram, unha-com-carne, juntos.

Publicado por João Tunes às 15:30
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Quinta-feira, 26 de Abril de 2007

JARUZELSKI E A LEI MARCIAL

 

Pobre Jaruzelski que combateu a contra-revolução e só “perdeu” a batalha por causa de Gorbatchov. Agora está a prestar contas à justiça por ter sido um ditador a governar em lei marcial. Necessária, segundo o “Avante”, para “defender o governo socialista” e “controlar o movimento revoltoso, fortemente financiado pelo Ocidente”:

 

O general Wojciech Jaruzelski, de 83 anos, foi oficialmente acusado de «crime comunista», dia 17, pelo Instituto da Memória Nacional junto do tribunal regional de Varsóvia. Em causa está a declaração da lei marcial na Polónia, em 13 de Dezembro de 1981, que permitiu controlar o movimento contra-revolucionário desencadeado a partir dos estaleiros de Gdansk pelo sindicato Solidarnosc, liderado por Lech Walesa.

Nesse dia, numa alocução televisiva, Jaruzelski considerou que «o país está à beira do abismo». Para controlar o movimento revoltoso, fortemente financiado pelo Ocidente, o governo socialista dissolveu o Solidarnosc, proibiu as greves e deteve os seus principais activistas. A lei marcial prolongou-se até Julho de 1983.
Remetidos à clandestinidade, os correligionários de Walesa só voltaram a ganhar força com a subida ao poder na União Soviética de Mikhail Gorbatchov, em 1985.

 

Publicado por João Tunes às 17:29
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POVO GRATO DEFENDE TÚMULO (ou imitação de Santa Comba Dão)

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Segundo reportagem do “Avante”:

 

Milhares de russos assinalaram, domingo, a passagem dos 137 anos do nascimento de Vladimir Ilitch Ulianov, Lénine, figura maior da primeira revolução socialista triunfante, em Outubro de 1917, na Rússia.
Em Moscovo, as comemorações concentraram-se junto ao mausoléu do revolucionário e estadista comunista. Membros do comité central do Partido Comunista da Federação Russa e deputados daquela formação política na Duma juntaram-se aos populares para depositarem cravos vermelhos junto dos restos mortais de Lénine.
Por diversas vezes, o governo de Vladimir Putin tentou aprovar uma lei que obrigaria o desmantelamento do mausoléu, mas a oposição do povo, para quem a gratidão não é uma palavra vã, tem até agora gorado as intenções revanchistas do presidente.

Publicado por João Tunes às 17:04
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ILDA ENTRE MULHERES E OUVINDO CHAVEZ

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A eurodeputada Ilda Figueiredo foi reunir-se entre mulheres na Venezuela. Claro que adorou. Disse “uma ida à Venezuela é sempre algo muito gratificante pela esperança e luta que ali se vive”. E ouviu Hugo Chavez num discurso de quatro horas usando “linguagem colorida, onde não faltaram alguns cânticos, citações poéticas e religiosas”. Ilda, uma mulher feliz na Venezuela.

Publicado por João Tunes às 16:54
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BENÇÃO (pelo status quo)

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“Que o Senhor abençoe o Papa Bento XVI, abençoe Cuba, as suas autoridades e a recuperação do Presidente Fidel”

 

[palavras ditas ontem, em Havana, por Luigi Bonazzi (na foto), Núncio Apostólico do Vaticano em Cuba]

Publicado por João Tunes às 13:40
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PARA MELHORAR A ATITUDE

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A foto foi tirada num campo de baseball em Cuba. O incitamento ideológico pendurado tenciona melhorar a atitude dos atletas naquele que é o desporto mais popular em Cuba. Se já tínhamos a celebrada “superioridade moral”, passaremos também a juntar-lhe a “superioridade desportiva”? No caso, a bancada vazia atrás do incitamento não abona quanto ao número dos entusiastas pela "atitude".

Publicado por João Tunes às 01:12
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CINCO SÁBIOS

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Sábio é o que tem a arte de saber sentindo, fugindo aos lugares comuns, frases feitas e até ao discurso, conseguindo-o inclusive no pretexto tão difícil do 25 de Abril. Eu comemorei a data a escolher sábios espalhados por aí. E deu assim:

 

Um:

 

O cidadão só não é naturalmente e por obrigação um político quando convive com uma ditadura, mas isso o 25 de Abril tirou todas as desculpas de se brincar às escondidas depois de adultos, entre adultos.

 

Dois:

 

a democracia é coisa que está sempre em obras, o que é uma chatice. Mas mais vale viver entre andaimes do que entre grades sejam de ferro ou tão só tecidas de medo. E é isso que não é fácil de ensinar a quem nessa altura tinha dez, doze quinze anos para já não falar nos outros ainda mais novos. E todavia foi por eles, para eles que alguns se arriscaram. Não estou a pedir grande meditação sequer um minuto de silêncio. Prefiro mesmo que o dia tenha sido passado como qualquer outro feriado porque isso é o verdadeiro sinal da vitória: viver na normalidade.

 

Três:

 

Acordaste-me, cedinho, para a notícia. Ainda ouço a chave na porta, a tua voz. Ainda vejo o teu casaco azul. Saímos para a rua. O dia estava parado. À espera. Na faculdade, aproveitámos para suspender as aulas. Fomos para a Praça, à procura de notícias. A rádio passava música sinfónica. Qualquer pessoa com mais de dezoito anos percebia que era música fascista. E que os fascistas estavam aflitos.

 

Quatro:

 

deixei há alguns anos de ir à festa a cada 25. Mas continuo a falar do 24, pois assim a urgência fica mais fácil de entender. E a falar também daquele tórrido 26, no qual uma outra urgência continuava na rua e jamais dormia. Talvez assim, para quem o não viveu, ou para quem dele se vai esquecendo, Abril possa fazer algum sentido.

 

Cinco:

 

Salgueiro Maia já morreu, mas não é por ter morrido que o prefiro aos cravos. É que, por muito que ele gostasse deles, dos cravos, e eu disso não sei, nunca lhe vi nenhum cravo na sepultura. E a essa, à sepultura, vi-lha.

 

Publicado por João Tunes às 00:21
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Quarta-feira, 25 de Abril de 2007

ESSE MOMENTO?

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Regalo-mo com esta bela foto partilhada pela tão simpática quão sintética Susana e deixo-me preguiçar interrogando-a: - o que esperam estes cavalheiros para darem corpo à estrofe final do Hino Nacional?

Publicado por João Tunes às 23:16
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NO DIA DE FINADOS DA CENSURA

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A Internet permite isto: passadas poucas horas da emissão do meu post sobre a ocupação da Censura em 26 de Abril de 1974, recebi, por mail, um depoimento de um “militar de Abril” (um jovem Alferes Miliciano) que participou no mesmo evento (numa fase posterior àquela em que intervim). Permito-me transcrevê-lo (o autor identificou-se mas decidi omitir o seu nome) atendendo à impressividade do depoimento e o valor precioso que têm os olhares (todos os olhares) de memória dos que, em maior ou menor destaque, fizeram de um golpe uma Revolução.

------

No dia 26 de Abril, também eu, me encontrei nas instalações da Comissão de Censura, suponho que na rua das Gáveas, no Bairro Alto. E estava lá porque era o "comandante" (veja-se qual o "poder" dum Alferes do Exército Português nos dias desse Abril) da pequena força de "preservação" destacada para essas instalações; e digo de "preservação" porque a de "ocupação" deveria ser a tal comandada pelo "seu" capitão "novito".

O que mais me impressionou nesse dia não foi o estado dessas instalações, às quais voltarei mais tarde, nem o sentimento de vingança para com os ditos "coronéis do lápis azul" e as suas "culturais e pedagógicas tropelias"; o que realmente me impressionou foi as pessoas na rua da Misericórdia, embrulhadas em bandeiras nacionais e celebrando, como agora se diria em "arruadas", das formas mais diversas, o ímpar evento; foram as mulheres do Bairro Alto que, noite fora, foram carregando bolos, cafés, sandes, etc. para os seus soldados aí estacionados. Foi ver o ar de quantos estavam no Quartel do Carmo, face aos militares que, como eu, lá iam levar em segurança e, para segurança os que as pessoas apupavam de "pides"; e, não eram poucos os denunciados mas, suponho, poucos os que realmente lhe estavam ligados.

Mas na sede da Comissão de Censura, quando cheguei com o meu pelotão, reinava o caos. As casas de banho tinham sido alvo da descarga, em sentido real, da ira dos revoltados que lá tiveram acesso; o seu estado de higiene não é comentável. Quanto ao resto, casacos de trabalho pendurados e arrumados, sapatos apartados a um canto porque os donos tinham fugido, lápis e páginas de imprensa, algumas já coloridas de azul, livros e revistas que não tinham sido "analisadas" enchiam, ainda, as mesas e as escrivaninhas (daquelas que tinham uma porta em madeira ondulada de correr). E, pela noite fora, os "telex" (suponho que da marca Victor) teclavam sem cessar, criando uma melodia atordoante, sobretudo agora, que os "dedicados censores" não estavam presentes para os analisar e que, portanto, martelavam inutilmente o silêncio reinante. Descendo pelo meio do corrimão da escada, lá estava esticada a corda, onde, presumo, eram pendurados os escritos para censura prévia. Quem sabe se as suas, como diz, "escrevinhadelas" não foram por ali também puxadas para que alguém as "corrigisse".

Pode parecer caricato, mas há 33 anos era assim.

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Imagem: Parte de um relatório censório (copiado daqui)

Publicado por João Tunes às 22:39
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HÁ 33

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Estava de vigília nessa noite. Não porque sonhasse que o regime ia dar o berro ou sequer abanar mas porque a Catarina, então com três anos e porque de tão afeiçoada aos micróbios volta e meia emprestava-lhes a garganta como abrigo, teimava em não deixar que a febre baixasse. Ainda o sol não tinha rasgado pela manhã, um meu vizinho e amigo desatou aos murros à minha porta e, muito pálido e cheio de tremuras, deu-me as novas e ligámos o rádio. “Estamos lixados, o Kaulza saltou!”, concluímos rápido. Mas qualquer coisa nos comunicados dos militares não condizia com o susto. Os comunicados e as canções.

 

Tudo voltou a piorar nas expectativas com o aparecimento sinistro da figura patibular do Spínola na televisão e como comandante da coisa. Ao Kaulza não o conhecia, só sabia que era um ultra. Ao general do monóculo tinha-o aturado como comandante na Guiné e sabia bem demais da sua catadura militarista prussiana a puxar para o nazistóide. “Estamos fritos, e a mim só me faltava apanhar com o Spínola outra vez”, foi a análise política mais completa que consegui fazer.

 

Como andava metido nas coisas do cinema, cineclubismo e crítica de cinema, telefonaram-me para ir urgentemente ajudar a ocupar a sede da Censura em São Pedro de Alcântara. Foi a minha primeira tarefa revolucionária. Fui, com gosto, para mais os tipos daquele covil apalaçado não falhavam semana em que não me cortassem ou retalhassem as minhas escrevinhadelas para o semanário em que colaborava. Escadas subidas de roldão, misturado com cineclubistas, realizadores, malta da câmara e do som, jornalistas, escritores, críticos, dou de frente com o comandante militar da ocupação, um capitão novito. O nosso cumprimento descambou de imediato num abraço forte. Ele havia sido, ainda tenente, meu instrutor militar em Mafra. Então, seis anos antes, tínhamos enturmado bem – ele ensinava-me as tretas marciais e eu pagava-lhe a minha militarização forçada com umas noções de marxismo e tentava explicar-lhe as lutas dos estudantes, mais as dos operários e dos camponeses. Ali, na sala solene onde na véspera se dirigia a Censura, agora deserta de censores, abraçado ao jovem capitão meu antigo aluno de rudimentos de marxismo explicado a militares, percebi que Spínola não era tudo. Até podia dar numa revolução. A acreditar no exemplo dos meus méritos pedagógico-doutrinários a que estava abraçado, dava de certeza, convenci-me a mim próprio, cheio de vaidades revolucionárias.

Publicado por João Tunes às 00:48
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Terça-feira, 24 de Abril de 2007

AMANHÃ, 25

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Então perto dos 30 de idade, cheguei a 1974 cansado de fascismo. Levei porrada de polícias, andei corrido de escola em escola, meteram-me processos disciplinares, fizeram-me dormir em Caxias, riscaram-me artigos em jornais, escutaram-me conversas e leram-me cartas, vigiaram a forma como namorava, fiz-lhe a guerra nos pântanos da Guiné, recusaram-me empregos por informação policial. Mas enfiei panfletos proibidos, pintei muros e paredes com gritos de rebeldia, mandei à merda oficiais militaristas, li livros e jornais que eles não permitiam, vi filmes clandestinos, conspirei, gritei liberdade e abaixo a guerra colonial frente aos seus focinhos, atirei-lhes com pedras arrancadas da calçada, dei guarida a revolucionários profissionais clandestinos, paguei-lhes como pude. Enfim, levei e dei. Cansado deles, ganhei-lhes quando ainda não estava à espera.

 

Quando Abril chegou, estava tão cansado do fascismo que entrei na festa. Andei na festa (pois se lhes tinha ganho!). Abusei até me cansar dos entorses e descaminhos que só estragavam a festa, acabando por, mais tarde, agradecer aos que derrotaram disparates em que alinhei.

 

Passados 33 anos, não estou cansado da liberdade e da democracia. Tanto que delas quero mais, exijo mais. Já levo é tanto tempo a comemorar o meu cansaço do fascismo que agora estou cansado de comemorar a gritar "fascismo nunca mais!". Amanhã não vou comemorar. Deixo a festa para vocês. Amanhã vou acabar de ler um excelente livro (*) que me anda a aquecer as mãos e os olhos. Um livro sobre a festa mas não um livro em festa. Ao contrário, talvez pela primeira vez, temos uma análise histórica e distanciada (não distante) sobre a festa, descodificando mitos e lendas, repondo a verdade histórica possível, sempre no rumo do essencial, através de um notável poder de síntese servido em escrita sedutora. Por talento da autora e provavelmente porque não tem idade para ter chegado a 1974 cansada do fascismo. E, se calhar, nem andou na festa.

 

Amanhã, comemorem vocês. Não se esqueçam. E os que forem ao Rossio, às comemorações promovidas pela A25A, entreguem cumprimentos meus ao Ricardo Araújo Pereira, o dos "gatos fedorentos". Ele deve lá estar, a comemorar (o direito ao veto à liberdade de expressão). 

 

(*)“25 de Abril, Mitos de uma Revolução”, Maria Inácia Rezola (**), Edições “a esfera dos livros”

 

(**) - Maria Inácia Rezola, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, doutorou-se em História Institucional e Política Contemporânea pela mesma Universidade. É docente na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e integra a Comissão Coordenadora do curso de pós-graduação em Jornalismo, uma iniciativa do ISCTE e da ESCS.

Publicado por João Tunes às 16:41
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