Como? “Família”? “Roupa suja”? Encobrir criminosos abusadores sexuais de crianças, algumas órfãs e outras deficientes, à guarda da sua instituição, classificando crimes nefandos como “roupa suja” e juntando o conceito de "família"? Só na Máfia, senhor Cardeal, só na Máfia.
E foi por causa da Máfia que Albino Luciani só conseguiu ser Papa um mês, abatido em Setembro de 1978 por levar o cargo a sério. E quem lucrou, quem foi?...
O Albino Luciani (João Paulo I)não se pode dizer que foi executado pela Máfia, foi-o pela Cúria Romana a mando desse execrável monsenhor Marcinkus, posteriormente guarda-costas de João Paulo II.Este Saraiva Martins com estes vómitos, veio mostrar o quanto é aberrante. Não é esta a minha Igreja...
Usei a palavra "Máfia" com o sentido que a comentadora que me antecedeu utilizou. Mas, na verdade, se Michele Sindona esteve envolvido, então, por essa via, a Máfia siciliana também esteve.
Tem razão, o Michele Sindona esteve envolvido, assim como o Gelli, e os metodos foram os da Máfia, mas só queria dizer que o mandante não terá sido aquela organização criminosa, mas sim o Marcinkus e a todo poderosa Cúria
Totalmente de acordo quanto aos mandantes do crime (a quem a Maria Deolinda chama de forma alegórica uma máfia). E com suspeições de envolvimento (ou pelo menos com o acordo tácito) da Opus Dei. E o curioso é que logo que Wojtila foi eleito Papa se apoiou nesta entidade, em detrimento do apoio nos jesuítas, como o haviam feito os seus antecessores. E acabou por beatificar o seu fundador, Msr. José Maria Escrivá de Ballaguer. Ora, não parece existirem dúvidas quanto às intenções de João Paulo I em relação ao poder económico que a Opus Dei detém na Igreja (e no mundo).